Prio Paga R$ 10 Bi por 40% do Campo de Petróleo: Entenda!

A Prio (PRIO3) adquiriu as operações da Sinochem no campo de petróleo Peregrino por R$ 10,4 bilhões, com o objetivo de aumentar sua produção em 35 mil barris por dia e suas reservas em 135 milhões de barris. A transação, que está sujeita à aprovação do Cade, é considerada estratégica por analistas e pode valorizar as ações da Prio, especialmente após a expiração do direito de compra da Equinor.

A Prio (PRIO3) acaba de fazer um movimento ousado no mercado de petróleo, anunciando a aquisição das operações da Sinochem no campo de Peregrino por R$ 10,4 bilhões. Essa transação, que já era esperada, promete impactar significativamente a produção e as reservas da petroleira brasileira.

Detalhes da Aquisição

A aquisição da Prio das operações da Sinochem no campo de petróleo Peregrino marca um passo importante para a empresa. O valor total da transação é de US$ 1,915 bilhão, equivalente a cerca de R$ 10,4 bilhões, com um pagamento inicial de US$ 191,5 milhões na assinatura do contrato.

Esse movimento está alinhado com as projeções de instituições financeiras como BTG Pactual e Goldman Sachs, que já esperavam um valor de negociação entre US$ 1,6 bilhão e US$ 1,9 bilhão. A Prio agora detém 40% da operação, enquanto os restantes 60% são administrados pela Equinor.

É importante ressaltar que a conclusão do negócio ainda depende da aprovação do Cade e da expiração do prazo para a Equinor exercer seu direito de compra, que se encerra em 30 dias.

Segundo a Prio, todos os pagamentos serão feitos com recursos já disponíveis, o que mantém seus níveis de alavancagem dentro de faixas consideradas saudáveis e conservadoras, com uma relação de até 1,2 vezes a dívida líquida sobre o EBITDA.

Expectativas de Produção no Campo de Peregrino

Com a aquisição do campo de petróleo Peregrino, a Prio espera um aumento significativo em sua produção diária. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o campo teve uma produção de cerca de 78 mil barris de óleo equivalente por dia em julho deste ano.

A Prio projeta garantir uma produção adicional de 35 mil barris por dia com a nova operação, elevando sua média de produção, que no último trimestre foi de 90 mil barris por dia.

Além disso, a aquisição deve resultar em um aumento nas reservas da companhia, estimando-se que as reservas totais da Prio aumentem em 135 milhões de barris. O campo de Peregrino possui uma estimativa de produção de 338 milhões de barris desde o início do ano, o que representa uma oportunidade significativa para a empresa.

Esse aumento na produção e nas reservas é visto como um passo estratégico para a Prio, que busca expandir suas operações e reforçar sua posição no mercado de petróleo brasileiro.

Análises do Mercado e Impactos Financeiros

As análises de mercado em torno da aquisição da Prio têm sido majoritariamente positivas.

O Goldman Sachs e o BTG Pactual destacaram que a operação não apenas reforça o posicionamento da Prio, mas também sinaliza uma estratégia de expansão para a empresa, que prefere investir em novos projetos ao invés de focar apenas na remuneração dos acionistas através de dividendos.

O BTG Pactual classificou a aquisição como transformadora, ressaltando que essa compra pode levar à aquisição total do campo nos próximos anos. A instituição também observou que as despesas operacionais (opex) foram superestimadas, o que pode gerar um impacto positivo nos resultados financeiros da Prio.

Além disso, a compra da participação minoritária na operação reduz os riscos operacionais para a Prio, criando um cenário favorável para o crescimento sustentável da empresa. Os analistas acreditam que a empresa está sendo negociada a um valor que subestima sua capacidade de geração de receita, especialmente considerando os fluxos de caixa que a Prio tem reinvestido consistentemente em projetos com elevado retorno.

Com a confirmação da aquisição, espera-se que as ações da Prio possam se valorizar, refletindo a confiança do mercado na estratégia de crescimento da empresa e no potencial do campo de Peregrino.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre a Aquisição da Prio

Qual o valor da aquisição da Prio pelo campo de Peregrino?

A Prio adquiriu o campo de Peregrino por aproximadamente US$ 1,915 bilhão, equivalente a R$ 10,4 bilhões.

Quantos barris a Prio espera produzir com a nova aquisição?

A Prio espera garantir uma produção adicional de 35 mil barris de petróleo por dia com a operação no campo de Peregrino.

Quem administra os 60% restantes do campo de Peregrino?

Os 60% restantes do campo de Peregrino são administrados pela empresa Equinor.

Qual é a expectativa de aumento nas reservas da Prio após a aquisição?

A expectativa é que as reservas da Prio aumentem em 135 milhões de barris com a aquisição do campo de Peregrino.

Qual foi a reação do mercado à aquisição da Prio?

As análises de mercado foram positivas, com instituições como Goldman Sachs e BTG Pactual considerando a operação como transformadora e uma estratégia de expansão.

A aquisição está sujeita a quais condições?

A conclusão do negócio depende da aprovação do Cade e da expiração do prazo para a Equinor exercer seu direito de compra.

Fonte: seudinheiro.

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