O VI Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, que acontecerá em São Paulo nos dias 28 e 29 de novembro, irá destacar os avanços das Indicações Geográficas no Brasil, incluindo o lançamento da Plataforma Origem Controlada de Cafés, que visa promover transparência e valorizar a origem dos produtos, além de abordar a importância das IGs em setores como o artesanato.
O VI Evento Internacional de Indicações Geográficas acontece nos dias 28 e 29 de novembro, em São Paulo, e promete trazer insights valiosos sobre como as Indicações Geográficas (IGs) se tornaram ativos importantes no mercado.
Avanços das Indicações Geográficas no Brasil
As Indicações Geográficas (IGs) no Brasil têm avançado significativamente nos últimos anos, refletindo a crescente valorização da origem e da qualidade dos produtos. O VI Evento Internacional de Indicações Geográficas é um ponto de encontro crucial para discutir esses avanços e suas implicações no mercado.
De acordo com a coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae Nacional, Hulda Giesbrecht, as IGs brasileiras estão cada vez mais estruturadas e organizadas. Hoje, os produtos que possuem o selo de Indicação Geográfica não só garantem a qualidade, mas também oferecem ao consumidor a certeza da procedência, seja em uma cafeteria ou em um empório.
Com a implementação de selos específicos, os consumidores estão mais conscientes sobre o que estão adquirindo. Isso é resultado de um processo de amadurecimento no setor, que busca não apenas proteger a origem dos produtos, mas também agregar valor a eles.
Além disso, o Brasil já conta com 122 Indicações Geográficas registradas, abrangendo uma variedade de produtos e serviços. Isso inclui tanto a Indicação de Procedência (IP) quanto a Denominação de Origem (DO), que são fundamentais para o reconhecimento das características únicas dos produtos brasileiros.
O evento também destacará a Plataforma Origem Controlada de Cafés, uma iniciativa que promete revolucionar o mercado das IGs de café. Com essa ferramenta, todos os dados e informações sobre a produção de cafés serão reunidos, garantindo confiabilidade e visibilidade aos produtores.
Esses avanços não se limitam apenas ao setor de alimentos e bebidas. O artesanato brasileiro, por exemplo, também está ganhando destaque, com 13 registros de IGs já estabelecidos e outros seis aguardando aprovação. Isso mostra que a valorização da origem e do saber-fazer é uma tendência crescente em diversos segmentos.
Portanto, o VI Evento Internacional de Indicações Geográficas não é apenas uma oportunidade de aprendizado, mas também uma celebração dos progressos feitos até agora e um espaço para discutir o futuro das IGs no Brasil.
A Plataforma Origem Controlada de Cafés
A Plataforma Origem Controlada de Cafés é uma iniciativa inovadora que será oficialmente lançada durante o VI Evento Internacional de Indicações Geográficas. Esta plataforma é resultado de uma parceria entre o Sebrae, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Instituto da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (ICNA).
Com o objetivo de reunir informações detalhadas sobre a produção de cafés, a plataforma promete revolucionar o mercado das Indicações Geográficas (IGs) de café. Segundo Hulda Giesbrecht, coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae Nacional, essa ferramenta será fundamental para garantir a confiabilidade no mercado e aumentar a visibilidade dos produtores.
A plataforma permitirá que os consumidores tenham acesso a dados precisos sobre a origem dos cafés, promovendo maior transparência e confiança nas compras. Isso é especialmente importante em um mercado onde a qualidade e a procedência são cada vez mais valorizadas.
Além de fornecer informações sobre a produção, a Plataforma Origem Controlada de Cafés também servirá como um hub de conhecimento, reunindo boas práticas e experiências de diferentes regiões produtoras reconhecidas como IGs. Isso facilitará o compartilhamento de informações entre os produtores e incentivará a adoção de técnicas de produção sustentáveis e de qualidade.
Hulda também mencionou que, nos próximos anos, a ideia é expandir essa plataforma para incluir IGs de outros produtos, como mel e queijo, ampliando assim a rede de informações e colaboração entre os produtores.
Esse tipo de iniciativa é crucial para fortalecer a identidade dos produtos brasileiros no mercado global, permitindo que os consumidores reconheçam e valorizem as características únicas de cada produto, além de garantir que os produtores recebam o reconhecimento e a remuneração justos por seu trabalho.
Portanto, a Plataforma Origem Controlada de Cafés não é apenas uma inovação tecnológica, mas um passo significativo em direção à valorização e proteção das Indicações Geográficas no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do setor cafeeiro.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Indicações Geográficas e a Plataforma Origem Controlada de Cafés
O que são Indicações Geográficas (IGs)?
Indicações Geográficas são sinais que identificam um produto como originário de um local específico, conferindo a ele características únicas devido à sua origem.
Qual é a importância das IGs para os consumidores?
As IGs garantem a procedência e a qualidade dos produtos, permitindo que os consumidores façam escolhas mais informadas e valorizem a origem dos itens que compram.
Como a Plataforma Origem Controlada de Cafés funciona?
A plataforma reúne dados sobre a produção de cafés, garantindo transparência e confiabilidade, além de promover boas práticas entre os produtores.
Quais produtos estarão disponíveis na Plataforma Origem Controlada de Cafés?
Inicialmente, a plataforma focará nas IGs de café, mas há planos para incluir IGs de outros produtos, como mel e queijo, no futuro.
Quem são os parceiros envolvidos na criação da plataforma?
A Plataforma Origem Controlada de Cafés é uma parceria entre o Sebrae, a ABDI e o ICNA.
Como as IGs podem beneficiar os produtores?
As IGs ajudam a agregar valor aos produtos, proporcionando maior visibilidade e reconhecimento no mercado, além de garantir uma remuneração justa pelo trabalho dos produtores.